Eu preciso estar tão atenta como mãe... E além disso, algumas vezes minhas atitudes parecem sem padrão... Eu cheguei a essa conclusão quando o Kiko comentou algo relacionado a isso em uma situação com as crianças, pois num momento eu repreendi e no outro eu deixei passar... E é justamente esse um dilema de mãe, sinto que estou sempre buscando um padrão, ou um método educar, e quando minhas reações são muito diferentes (vario de mãe banana, para mãe com cara de paisagem, e termino como mãe com cara de leão enfurecido) me frustro... Acho que algo está errado comigo. Mas a verdade é que esse método que busco não existe... A não ser que eu aja como um robô, ou que não escute meus filhos...
O que existe são as diferentes situações. Haverá o momento de conversar firme e expressar o meu descontentamento com determinada atitude (sempre atitude e nunca o caráter) como haverá o momento de não dar importância a situação, deixar passar e não aumentar o drama.
Haverá o momento de me fazer de boba, e o momento de mostrar total atenção e foco!
Nossa... E como saber como agir?
Se meu filho grita comigo? Eu repreendo? ou não faça nada?
As duas coisas podem ser certas ou as duas erradas, o que vai depender são os motivos que o levaram a isso. E ainda terei uns 2 segundos para escolher o que fazer antes de agir impensadamente.
Uma coisa que me ajuda muito é pensar que eu sou a adulta da situação, ou seja, eu que devo me controlar, dominar meus impulsos. Para poder ajuda-los a controlar os seus próprios impulsos. Mas claro que isso não significa que eu vou virar aquele ser controlado que não extravasa nunca! Eu devo expressar meus sentimentos as crianças. Estou feliz por isso, fiquei triste, estou arrependida, estou ansiosa.
Assim eles saberão que o que eles sentem é normal. Afinal, assim como eles, a mamãe também sente. A sensação de pedir desculpas é tao boa, e eles aprenderão comigo esse santo remédio, se eu assim o fizer...
(já experimentou pedir desculpas sinceras à seu filho? é como renascer de tão bom)
Complementando esse pensamento que me veio, compartilho
aqui, um pequeno texto que ajudou a ver o meu dilema de mãe. Hoje eu me deparo com esse artigo no meu feed do Facebook.
E fico confusa...
O Vico que esta fazendo aula de piano há três meses, tem reclamado e não quer ir mais. Mas quando vai, sai todo alegre e satisfeito da aula.
Que o negócio dele não é o piano, eu já sei. Mas o quanto ele já aprendeu e se desenvolveu eu também vejo. Ele não gosta de treinar muito e tudo bem! Eu não forço, até porque meu objetivo em dar essa oportunidade a ele, não é nem de perto o resultado final, ser um pianista de concerto por exemplo. Mas sim, de apresentá-lo à música, aos sons, e ao prazer de se tocar um instrumento.
E sei que isso não vem de graça... Será que uma força da mãe aqui não será necessária? Ou será que eu estou forçando? Tirando seu tempo livre para criar, agir de maneira natural sem compromissos precoces? (ele ainda só tem 6 anos, ou ele já tem 6 anos?)
Hoje ele vai ao piano... Sei que vai entrar no carro e me dizer, mãe eu não quero ir... E eu terei que pensar mais um pouco em como agir...