quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Um pouco que aprendi sobre Orff


Esse curso que eu fiz em Sanit Louis - MO, EUA,  tem como linha norteadora a filosofia do Educador Musical Alemão Carl Orff. Ele não criou um método mas sim, uma maneira de se pensar o ensino da música, ou seja, uma filosofia... Resolvi compartilhar aqui, porque essa maneira se estende ao ensino musical no lar, e pode ajudar a quem quiser, aplicar esse pensamento como uma base musical que você pode oferecer aos seus filhos. ( Mesmo que você não "saiba" música.)

processo orff

1- imitação 
a criança aprende por imitação, dessa maneira ativa vários comandos que dão conta da frase musical por memória, a criança imita o que você esta fazendo (dentro do que ela pode fazer) Nesta fase, não diga nada à ela, não fale o que você quer ensinar, só deixe ela te imitar.

2- exploração
explore a música, faça várias vezes, até que isso se torne divertido.

3-nomeie
agora que você cantou ( ou tocou um instrumento, ou fez um ritmo com o corpo, etc ) e que você sentiu que a criança vivenciou essa experiência musical, é que você pode dar nome à isso, nesse momento, você diz a ela que o que vocês fizeram foi X. (depende também da idade dela a quantidade de informação que você passa) Saiba que o mais importante é a vivência que ela teve. Mas é nesse momento que as coisas ganham um nome.

4-improvisação
chegou o momento de criar, dê chance à ela de fazer a sua versão! Dê a chance de improvisar, depois que ela já tem a base dominada! E invente melodias! invente palavras! invente ritmos, deixe-a livre e a ensine que isso é natural e ricamente um processo artístico!


Um resumão desse lindo processo. Existem muitos aspectos entre cada uma desses passos.

Uma coisa que eu mudei na minha prática como professora de música é que eu jamais chegarei numa classe falando. Ensinando verbalmente um conceito.

Eu sempre chegarei cantando, dançando, tocando. FAZENDO MÚSICA. Isso é mais importante do que a criança saber racionalmente qualquer conceito musical.  Ela precisa primeiramente vivenciar, e depois disso entender racionalmente será muito mais fácil e significativo!!

 minha turminha e eu, explorando um Djembê, instrumento de percussão de origem africana.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Vico e sua aventura no hospital!


Eis que os três pavanelinhos foram iniciados no antibiótio. Estavam com febre alta, e foram dar uma checada no Pronto-Socorro. E como já era esperado por mim: antibiótico nos três. Diagnosticou-se uma  faringite (Se você não quiser dar antibiótico desnecessariamente ao seu filho, não vá a um pronto-socorro infantil)

E os dias foram se passando... E o kiko e eu tivemos que nos desdobrando para dar remédio para os três. Ou melhor dizendo, três remédios, três crianças, três vezes ao dia

E nada de algum deles melhorar, até que de repente, o Vico começa a se queixar de dor nas pernas. E eu fiquei tentando imaginar, porque dor nas pernas, ele não está com faringite?

Levamos três dias a mais, com esse menino febril, cada dia mais abatido e todo dolorido, para finalmente levá-lo novamente ao pronto-socorro, pois definitivamente alguma coisa estava errada com ele. (Nessa altura do campeonato, o Lucca felizmente estava melhor)

E assim, o Vico chegou ao hospital, febril e sem conseguir por os pés no chão, de tanta dor muscular nas duas pernas.

Ele estava com Miosite. Uma inflamação muscular viral (Por isso o antibiótico não fez efeito) Precisou ficar internado, para ter soro diretamente na veia, já que a inflamação libera uma proteína que pode sobrecarregar os rins.

Ele foi valente, a cada exame de sangue, e com o acesso da veia que saiu e escorreu um monte de sangue, e ele ficou super impressionado, hehe. Mas no fim, foi muito gostoso ficar tão pertinho dele, e posso dizer que ele aproveitou muito bem os mimos do "hotel-médico"








essa foto, foi a minha preferida... ele realmente gosta de desenhar... Pois a única coisa que o fez dobrar o bracinho, já que estava com um acesso, foi querer desenhar.

Amo muito você Vico!