quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Ser mãe é...

Eu preciso estar tão atenta como mãe... E além disso,  algumas vezes  minhas atitudes parecem sem padrão... Eu cheguei a essa conclusão quando o Kiko comentou algo relacionado a isso em uma situação com as crianças, pois num momento eu repreendi e no outro eu deixei passar... E é justamente esse um dilema de mãe, sinto que estou  sempre buscando  um padrão, ou um método educar, e quando minhas reações são  muito diferentes (vario de mãe banana, para mãe com cara de paisagem, e termino como mãe com cara de leão enfurecido) me frustro... Acho que algo está errado comigo. Mas a verdade é que esse método que busco não existe... A não ser que eu  aja como um robô, ou que não escute meus filhos...

O que existe são as diferentes situações. Haverá o momento de conversar firme e  expressar o meu descontentamento com determinada atitude (sempre atitude e nunca o caráter) como haverá o momento de não dar importância a situação, deixar passar e não aumentar o drama.
Haverá o momento de me fazer de boba, e o momento de mostrar total atenção e foco!

Nossa... E como saber como agir?
 Se meu filho grita comigo?  Eu repreendo? ou não faça nada?
As duas coisas podem ser certas ou as duas erradas, o que vai depender são os motivos que o levaram a isso. E ainda terei uns 2 segundos para  escolher o que fazer antes de agir impensadamente.

Uma coisa que me ajuda muito é pensar que eu sou a adulta da situação, ou seja, eu que devo me controlar, dominar meus impulsos. Para poder ajuda-los a controlar os seus próprios impulsos. Mas claro que isso não significa que eu vou virar aquele ser controlado que não extravasa nunca! Eu devo expressar meus sentimentos as crianças. Estou feliz por isso, fiquei triste, estou arrependida, estou ansiosa.

Assim eles saberão que o que eles sentem é normal. Afinal, assim como eles, a mamãe também sente. A sensação de pedir desculpas é tao boa, e eles aprenderão comigo esse santo remédio, se eu assim o fizer...
(já experimentou pedir desculpas sinceras à seu filho? é como renascer de tão bom)


Complementando esse pensamento que me veio, compartilho aqui, um pequeno texto que ajudou a ver o meu dilema de mãe. Hoje eu me deparo com esse artigo no meu feed do Facebook.


E fico confusa...

O Vico que esta fazendo aula de piano há três meses, tem reclamado e não quer ir mais. Mas quando vai, sai todo alegre e satisfeito da aula.
Que o negócio dele não é o piano, eu já sei. Mas o quanto ele já aprendeu e se desenvolveu eu também vejo. Ele não gosta de treinar muito e tudo bem! Eu não forço, até porque meu objetivo em dar essa oportunidade a ele, não é nem de perto o resultado final, ser um pianista de concerto por exemplo. Mas sim, de apresentá-lo à música, aos sons, e ao prazer de se tocar um instrumento.

E sei que isso não vem de graça... Será que uma força da mãe aqui não será necessária? Ou será que eu estou forçando? Tirando seu tempo livre para criar, agir de maneira natural sem compromissos precoces?  (ele ainda só tem 6 anos, ou ele já tem 6 anos?)

Hoje ele vai ao piano... Sei que vai entrar no carro e me dizer, mãe eu não quero ir... E eu terei que pensar mais um pouco em como agir...

7 comentários:

  1. e vamos passar a vida pensando e tentando não ter uma fórmula,eu acho. hehe

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  2. Equilíbrio e fé é o que tento por aqui.
    A Tulipa só entrou na escola esse ano, nunca tinha ido antes. Assim que começaram as aulas eu a matriculei em uma classe extra curricular que só aconteceria uma vez por semana mas que faria com que ela ficasse na escola até as 5 (ao invés de 3:30) ela foi um dia e voltou chorando e foi quando percebi que realmente havia sobrecarregado a coitadinha. Por enquanto ela não faz mais a tal classe. Mas sei que muitas vezes eles vão querer parar algo por preguiça e coisa assim. Creio que o Senhor pode nos ajudar a decidir então.

    Beijo.

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  3. Ro, eu diria para voce tentar mais um pouco e tentar sentir o ritmo do Vico, sem forca-lo... se sentir que deve parar um tempo, siga seu coracao!

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  4. Ai Roberta! Dificilllllll mesmo, tem algumas regras aqui em casa que eu tento ser inabalavel! (tento) Outras sou bem mais tranquila e tento seguir meu coração e oro muitooooo!
    Acho que algumas coisas temos que proporcionar aos nossos filhos mesmo eles nao querendo muito. Ex: tenho um filho megaaaaa timido, que nunca queria ir pro parquinho brincar com os irmaos e/ou com os amigos, mas quando chega no parquinho ama, e depois chora para ir embora. Muitas vezes penso, ah esse é o temperamento dele, e nao posso forçar, etc masssssss ele ja tem 5 anos e tals, entao hj na atividade da ala,ele me surpreendeu, brincou com todas as crianças, jogou bola, brincou com bexiga cheia de agua, se divertiu horrores!!!!! Entao, valeu a pena todas as vezes que o levei meio obrigado para o parquinho ou ao parque! Entende?! rsrsrs
    Muitooooo dificil essa coisa de ser mãe!!!!!

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  5. Oi Roberta! Tudo bem? Adorei seu blog. Que gostoso tudo que vc posta aqui. Beijos!

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  6. Vida! Passei por aqui! Difícil me manifestar mas sempre leio seus posts.TEAMO. Volto hoje! Não aguento mais
    Te amo KIKO

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  7. Insista no piano. Mas não mais do que uma vez por semana

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