quinta-feira, 18 de julho de 2013

Minha Becca

Rebecca "Aquela que une"

Não sei se o Kiko lembrou disso, (creio que não) quando proferiu a Benção de apresentação da Rebecca, pois ele disse que ela seria pacificadora e traria união a família...

No entanto, o Vico e Lucca que tem esse algo em comum em sua vida, não diriam isso. Pois no momento nada tem de pacificadora. Muito pelo contrário! hehehe.

Cheia superlativos. Tudo é bastante nela. Linda demais, carinhosa demais, sapeca demais... E agora entrando no auge dos seus 2 anos... Fase do famoso "Terrible Twos"

 "é a fase em que a criança passa a se comportar de modo opositivo às solicitações dos pais. De repente, a criança que outrora era tida como obediente e tranquila passa a berrar e espernear diante de qualquer contrariedade. Bate, debate-se, atira o que estiver à mão e choraminga cada vez que solicita algo. Diz não para tudo, resiste em seguir qualquer orientação, a aceitar com tranquilidade as decisões dos pais, para trocar uma roupa, sair de um local ou guardar um brinquedo. Para completar, não atende aos pedidos e parece ser sempre do contra."

"A causa para esse período é simplesmente o próprio desenvolvimento natural da criança. A fase dos 2 anos de idade é um período de grandes mudanças para ela. Até então, o pequeno seguia os modelos e as decisões dos pais. Gradualmente, ele passa a se perceber como indivíduo, com desejos e opiniões próprias, e isso gera uma enorme necessidade de tomar decisões e fazer escolhas por si. Sem dúvida, isso acaba gerando uma grande resistência em seguir os pedidos dos pais. Não é exatamente uma ação consciente da criança, mas uma tentativa de atender a esse desejo interior, a essa descoberta de si como um ser independente dos pais. No entanto, ao mesmo tempo em que ela quer tomar suas decisões, ainda tem muitas dificuldades para fazê-lo, dado que ainda não tem maturidade suficiente. Ela discorda até dela mesma! Se você pergunta o que ela quer 
comer, naturalmente ela responderá: “Macarrão”. Mas, quando você chega com o prato de comida, ela diz: “Eu não quero isso!” Suponha que você está com pressa para ir a algum lugar. Seu filho está de ótimo humor até você dizer: “Preciso que você entre no carro agora”. Ele fará tudo, menos atender à sua solicitação. É uma fase difícil para os pais e também para as crianças. É uma experiência intensa emocionalmente e repleta de conflitos, pois, ao mesmo tempo em que a criança busca essa identidade, ela não quer desagradar seus pais – por mais que isso não pareça possível.

"Não há a necessidade de tentar evitar esse período e nem há como fazê-lo. O importante é conhecer e lidar de modo construtivo com essa fase dos pequenos." 
Fonte

Vejo muitas mães que ficam bastantes desgastadas nessa fase. Eu tenho meus momentos também. Mas estou sempre buscando me manter no controle. E como? Não me descontrolando! hahahaha. Bem obvio, mas vou tentar explicar através de exemplo:

Ultimamente, quando ela sai do banho, à noite, não quer se enrolar na toalha, só se fizer sozinha!
Colocar roupa, de jeito nenhum! Então eu deixo que ela se enrole na toalha e com muita paciência vamos nos vestindo, ela e eu ao lado ajudando... Fico no quarto com ela, não faço nada à força, deixo ela achar que está escolhendo a roupa... Mas vou induzindo disfarçadamente.
Como também não quer colocar fralda, sempre fica por um bom tempo sem... É só esperar alguns minutos e ela aceita colocar a blusa do pijama e a fralda noturna tranquilamente. Percebi que é só esperar. Toda noite quando vou colocá-la para dormir, ela levanta as perninhas, impossibilitando colocar as cobertas. Então, ao invés de brigar e fazer na força ( que desgasta muito mais) eu fico quieta, como uma  estátua, até que ela olhe no meu olho, abaixe as duas perninhas e se cubra, como num passe de mágica.
Resumindo: Eu daria essa dica para quem esta passando intensamente por esses "terrible twos" como eu: Quando seu filho(a) não quiser obedecer, ao invés de brigar, espere, de preferência em silêncio, sério e sereno, mostrando corporalmente que você está aguardando-a. Dê esse tempo para a criança processar seu comando... Acredito que esse período serve para que ela decodifique que você não está tirando sua autonomia, apenas aguardando que ela dê um passo adiante.

Aqui em casa tem funcionado em algumas situações. Precisamos estar dispostos a ajudá-los dando o tempo que eles precisam.

 Claro que muitas vezes, temos situações que não ter esse tempo de espera-los processar, mas aí vai da espirituosidade da mãe de conduzir a situação.

Adoro pensar que de tudo podemos extrair um aprendizado. Nós, e as crianças... Já que eles aprendem o tempo todo, e absorvem tudo que nós pais fazemos...

Para encerrar, digo que esses "terrble twos" podem ser deliciosos se soubermos  enxergar o desenvolvimento infantil que está por trás disso tudo.











Pra Becca, todo meu amor! 


E viva os terríveis e deliciosos dois!!!!

4 comentários:

  1. Eita que agora fiquei com medo dos 2 anos da Bibi...kkkk
    Adorei os conselhos e é o mesmo com o comportamento dos autistas. esperar, mudar o foco, conduzir. Até porque eles nao entendem bronca muito bem.
    Vou lembrar disso agora com a Bibi viu?
    Obrigada

    ResponderExcluir
  2. Aiiieeee Roberta
    Estou passando por isso com meu gugu!!! Ele tem 2 anos e 6 meses E afff que canseira.
    Adorei a dica de esperar seria, serena e quieta ele processar a informação e fazer o que peço. Acho que ja fiz isso algumas vezes inconscientemente e deu certo rsrsrs Vou tentar aplicar em mais situaçoes!
    A sua filha esta uma graça mesmo!
    Parabens!
    E Viva os terríveis e deliciosos dois!!!!

    ResponderExcluir
  3. Como ela é linda! Dica super anotada, quando tiver o meu pretendo lembrar disso!

    http://muitossonhosadois.blogspot.com.br

    ResponderExcluir
  4. oioi... eu sei muito bem do que vc está falando. há mais ou menos 3 semanas atrás eu estava a beira de perder a paciência. e foi aí que busquei socorro, orei muito e busquei ler de outros (mães e especialistas). encontrei isso sobre esperar e sobre manter a calma, ter bom humor, levar na brincadeira algumas coisas e já vi grandes mudanças (no mesmo dia-é imediato).
    um dos artigos que li dizia que se a gnt quer que nosso filho seja calmo, precisamos ser calmos primeiro. outra coisa que me marcou foi a seguinte frase: "se vc estiver à beira de perder a calma, saia, dê uma voltinha, respire fundo e só volte quando tiver um sorriso no rosto". é um fato. funciona.
    não é fácil ter um bebê deixando de ser bebê. mas é lindo ver seu desenvolvimento, seu crescimento e a construção de sua personalidade. é um momento incrivelmente mágico. e determinará sua vida para sempre pq faz parte da construção de seu caráter, de quem eles se tornarão! amei o que escreveu. estamos juntas nisso. beijos

    ResponderExcluir