terça-feira, 18 de setembro de 2012

mudamos!

Mudamos de apartamento. Agora vou à pé para a escola.

Estamos nos adaptando muito rápido à tudo.

Eu estou numa fase em que tenho trabalhado minha mente ao insistir no pensamento de que nem sempre dá pra fazer o planejado, e que as vezes é o mais sábio fazer uma pausa.

Digamos que nossa princesinha Rebecca tem "causado" muito por aqui.

Não podemos mais fazer nossos trabalhinhos manuais como fazíamos no tempo em que a Becca ficava no cadeirão entretida com alguma coisa. Agora, ela quer participar ativamente de tudo o que os meninos fazem. Mas ela não consegue ainda. Ela só "destrói" tudo o que eles estão fazendo.  Se eles estão desenhando, ela começa a puxar o papel deles, se eles estão montando blocos, ela tenta derrubar a torre. Uma ressalva: ela não faz isso por pirraça, ela simplesmente acredita que está brincando com eles, pra ela desconstruir é brincar!

Eles ficam frustrados e falam: Mãe! Tira a Becca. Eu saio com ela, eles ficam sozinhos, e logo acabam de desorientando na atividade, sem minha supervisão. Resultado final: Não dá certo!

Tenho me contentado em fazer mais atividades externas com eles, todo dia, chego da escola e eles já estaão de sunguinha me esperando pra irmos pra piscina, Desço com os três, faço malabarismo na piscina, pra cuidar dos três ao mesmo tempo.

Atividades manuais, não tenho feito mais... Pelo menos até a Becca crescer um pouco mais. Tenho feito atividades só com ela. Ontem sentei-me no chão do quartinho dela depois que os dois meninos dormiram e ficamos montando blocos por muito tempo... Depois guardamos tudo, cada pecinha. À qual ela construiu e desconstruiu várias vezes!

No início da dessa semana, pra não deixar em branco a fase tão especial de mundo alfabetizador em que o Vico está entrando (já que não tenho conseguido ter aquele momento de atividades que tínhamos) eu criei um caderninho. Chamamos de "Caderno de Palavras". Todo dia antes dele dormir, escreve uma palavrinha no caderno. Ontem quando ele foi escrever, eu comecei a ajudá-lo quando percebi que ele ia pular uma vogal, e ele me disse: Mãe, minha professora disse que eu preciso escrever sozinho! (Ele está certíssimo, pois está sendo alfabetizado pelo método construtivista e a primeira etapa, é aquela em que ele cria suas próprias hipóteses sobre a escrita)

O Lucca, está se desenvolvendo muito bem... Eu sempre fico muito atenta à ele, pois é o filho do meio... E sempre escutamos por aí, um rótulo que o filho do meio é o abandonado. Eu faço de tudo para não sustentar esse rótulo por aqui.

Com o Lucca, meu trabalho tem sido no sentido de ajudá-lo a controlar seus gritinhos, quando é contrariado. Ele tem melhorado muito. Depois que eu também comecei a me controlar mais.

Se quero que ele aprenda aos poucos a controlar seus impulsos, como posso me descontrolar na frente dele? Confesso que a única coisa que me tira do sério é choro e grito. E sei, que o Lucca não faz por birra, é apenas a maneira dele se expressar quando nervoso, então eu seguro a minha onda, e espero ele se acalmar... Quando ele vê que estou calma e firme, reage em reflexo disso. Meu objetivo é mostrar à ele que há outras maneiras de dizer estou muito nervoso!
Digamos que estamos em processo!

Mas ele sem dúvida, é uma criança muito afetiva e carinhosa. E eu agradeço todos os dias por ter esse loirinho em nossa casa. Ele é o companheirinho e esteio do irmão e vice-versa.

Eu tenho tentado ser uma mãe que escuta.

Escuta ao invés de brigar, escuta ao invéz de falar algo que não responde, escuta, pra dar tempo de pensar. Escuta pra ouvir a versão da história, escuta para que eles sintam que podem confiar. Escuta pra ouvir!!

Você já conversou com alguém que não te ouve?

Já pensou um filho, não sentir que sua mãe o ouve?

Só de imaginar isso, já me corta o coração.

Estou feliz demais por ter conseguido escrever um pouco hoje. Estava me fazendo muita falta!






beijo beijo e obrigada por ter lido isso.

7 comentários:

  1. Esqueceu de falar da piscina maravilhosa, a Giulia disse que vai dormir aí na sexta para ir na piscina, bjs

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  2. Bom te ler de novo..rs..rs estava com saudades, beijosssssss

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  3. Estava sentindo MUITA falta de ler seus posts... Aliás, SAUDADES de você!! Agora não é só atravessar a rua para chegar na sua casa =(

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  4. roberta, meu marido é o filho do meio e na família dele o lance do filho do meio ser meio abandonado foi verdade! rs

    um beijo e amo seu blog!

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  5. ai que bom, noticias....filho do meio é abandonado? e eu que nao sou a mais velha, nem a do meio, nem a caçula...que vc me diz? hauahuahua
    adorei tudo que vc escreveu e o diário de cada um.
    Esse caderno de palavras é algo maravilhoso e é isso mesmo, deixar ele descobrir suas hipóteses e olha, ele tá indo muiiiiiito bem, vai ler e escrever facinho facinho, vc vai ver.
    Eu falo para meus alunos que tem dificuldade: a gente aprende a escrever escrevendo. É o nosso lema quando eles ficam com "medo" de errar. Um deles no terceiro ano e tinha um medo de escrever que no começo do ano não escrevia nem uma palavra. Agora já está escrevendo textinhos.
    casa nova com piscina então? QUE DE-LI-CI-AAAAAAAAA. Vou precisar de visitar agora..hauahua beijos

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  6. Oie Roberta!
    Tava com saudades tambem de ler seu blog!
    Sei bem o que vc passa com a pequena! Estou nessa fase aqui em casa tambem mesmo sendo so dois! O Gugu, tem um ano e nao deixa em paz o Jho de tres quando ele quer desenhar, construir, brincar.
    Sabe o que tenho feito para lidar com isso.
    Procurei na internet atividades que fossem da idade do Gugu, para que ele fizesse ela, enquanto estou a ensinar ao Jho. E sento sempre no meio dos dois, para que o gugu nao destrua tudo que o Jho ta fazendo. Claro que as vezes tenho que adaptar, pois o gugu quer fazer o mesmo que o Jho, mas ai é outra coisa, o Gugu faz do jeito dele, descobrindo tudo, e o Jho tenta pintar dentro do desenho, escrever uma letra, etc.
    Mas tenho que reservar uma hora no minimo pra ficar em função deles. Sem poder sair da mesa pra fazer nada, porque se nao vira um caos! rsrsrsrs
    Lendo essa coisa de ouvir um filho, lembrei de um discurso que o Pres Monson deu, ele disse que nunca ouvia sua mae gritar em casa ou em qualquer outro lugar. Confesso que esse dom eu nao tenho, mas depois de ler que isso é possivel, me deu maior motivação para se-lo e faze-lo em meu lar! E agora ao ler vc falando de ouvir. Vou tentar praticar isso tambem!
    Beijus
    E aproveite a nova fase! Porque lembra: Ela passa!

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